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Férias escolares: a interação entre avós e netos faz bem para a saúde

 

Quem amava passar as férias de julho com os avós põe o dedo aqui que já vai fechar!

Acho que quase todo mundo, neh! Carinho e colo de avô e avó tem um aconchego especial. Até a bronca é diferente. Quando a criança faz algua traquinagem, muitas vezes dura só alguns minutos ou já vem seguida de um sorriso extra ou daquela comidinha gostosa.

Então, em plenas férias de julho este convívio está com tudo. Os pais estão trabalhando e os netos correm pelas casas, com brinquedos, desenhos animados e muita disposição. E sabe o melhor disso: é uma oportunidade ótima para proporcionar o convívio entre as gerações e promover a saúde do idoso.

Você sabia que uma relação próxima entre netos e avós reduz o risco de depressão para os dois lados? Isso mesmo! A informação vem de um estudo do Instituto do Envelhecimento da Universidade de Boston.

Os netos condicionam os avós a estarem mais ativos e, por outro lado, se deparam com acolhimento e sabedoria. O apoio emocional está presente em todos os momentos e contribui uma formação afetiva dos netos e para os avós se sentirem úteis, funcionais. É uma forma de evidenciar sua importância.

Sem falar que também estimula sua atividade cognitiva, pois o convívio familiar também reduz o risco de doenças neurodegenerativas. Esta informação já vem de estudos realizados por universidades australianas. É o amor e o cérebro em constante movimento.

“Todos saem ganhando. A criança recebe atenção e  acolhimento, enquanto os avós têm a oportunidade de acompanhar a nova  geração da família, reviver experiências felizes. Todos esses fatores tendem a reduzir os sentimentos de solidão ou falta de ânimo”, informa Karina Gonçalves, enfermeira supervisora da Londrilife.

Segundo ela, é uma forma de resgatar a identidade e também de evitar problemas psicológicos. Mas Karina ressalta um ponto: tudo deve ser feito na proporção adequada para o idoso. Não é recomendado que haja sobrecarga de atividade sobre ele. A interação deve fazer bem e acontecer dentro dos padrões de cuidados que se enquadram na situação de saúde de cada um.

Quando essa conexão entre avós e netos acontece de forma saudável, ela funciona como uma ponte que os leva a novas ideias e os colocam por dentro do que é atual. Os idosos deixam de viver apenas ao que acontecia no passado e têm a oportunidade desfrutar o presente de forma amorosa e genuína, o que afasta a depressão na terceira idade.

E, também, o simples fato de brincar é positivo, pois coloca o idoso em movimento. Eles recebem estímulos que fogem de sua rotina habitual e mantêm o corpo ativo, com mobilidade e coordenação motora, melhorando, inclusive, a circulação.

Quem diria que brincar com bola, pular corda, dançar, montar jogo da memória, rir e saborear cafés da tarde em família faria tão bem para gerações tão distantes em termos cronológicos?

Então aproveite! Promova e incentive essas interações em sua família.



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